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Os 10 Mandamentos De Kaká

Os 10 Mandementos De Kaká

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O novo xodó do futebol brasileiro traçou dez objetivos para sua carreira e já atingiu oito. Tudo isso em menos de 15 meses...

No fim do ano 2000, quando nem titular do time de juniores ele era e ainda se recuperava de delicada fratura numa vértebra da coluna cervical, fruto de uma acidente em um parque aquático que quase o deixa paraplégico , Kaká já tinha em mente os seguintes passos para a carreira:

1) Voltar a jogar (feito)

2) Subir para os profissionais do São Paulo (feito)

3) Figurar entre os 25 que fazem parte do elenco durante os campeonatos (feito)

4) Brigar por uma vaga entre os 18 que se concentram para os jogos (feito)

5) Ganhar uma vaga de titular (feito)

6) Jogar o Mundial Sub-20 (feito)

7) Ser convocado para a Seleção principal (feito)

8) Jogar na Seleção principal (feito)

9) Disputar a Copa do Mundo (feito)

10)Transferir-se para um grande clube da Itália ou da Espanha. (É o que tá faltando)

Pois bem. Em reles quinze meses, o garoto de 20 anos cumpriu nove dos dez mandamentos. Os outros dois parecem ser questão de tempo, principalmente para um fã bem especial. "Kaká não poderá ficar de fora da Copa de 2002, porque é a maior revelação do futebol brasileiro dos últimos tempos. É um jogador diferenciado, que não joga como alguém que sequer tem 20 anos de idade. Ele é excelente, organizando jogadas e finalizando também." Esse foi Carlos Alberto Parreira, campeão do mundo em 1994.

O atual técnico da Seleção, Luiz Felipe Scolari, até mesmo pelo estilo, não é tão entusiasta nos elogios, mas também rendeu-se ao talento de Kaká e foi obrigado a abrir uma vaga no meio-campo da Seleção, que já parecia fechado para o Mundial. Mais que com o futebol, Felipão ficou impressionado com a personalidade do novato.

"Fiquei todo empolgado com as declarações do Parreira, pelo profissional respeitadíssimo que ele é. Mas logo caí na minha. Não posso me contentar com isso." Ao ler essa frase de Kaká, você pode encontrar a explicação para a ascensão meteórica que ele teve no futebol.

Ele não se contenta facilmente com nada. Traça os seus tais objetivos e vai atingindo-os numa velocidade impressionante, tamanha a sua obsessão.

Seu talento com a bola nos pés é proporcional ao preparo emocional (e educacional), que o faz transpor as barreiras, como a do acidente que quase o impossibilitou de praticar esporte. "Eu estou preparado psicologicamente para disputar uma Copa como titular e também para jogar fora do país, se for necessário", diz, quando perguntado sobre as metas seguintes.

De onde vem tanto controle, Kaká? "Essa confiança vem de Jesus, da minha fé." É. Kaká pode ser considerado mais um dos "Atletas de Cristo". Quem repara no autógrafo dele, na pulseira, na comemoração dos gols ou até no recado da secretária eletrônica do seu telefone celular, encontra as palavras "Jesus" ou "Deus". Além disso, ele contribui com 10% do salário todo mês para a Igreja Renascer, no Cambuci, em São Paulo. "Nunca me fez falta. Deus me dá muito mais. Abre as janelas do céu para quem contribui com ele."

Mesmo com o discurso, não fala de religião a cada frase numa entrevista nem tenta converter colegas ou algo do tipo. Não usa a religião como marketing. "Eu já nasci num lar evangélico. Meus pais já eram evangélicos."

Kaká vive com os pais num apartamento confortável a poucos minutos do estádio do Morumbi. Completou o segundo grau e é um rapaz estruturado. Não depende da bola para viver. Com sua maneira simples de ser, e com seu sorriso permanente "É o meu cartão de visitas", cativa todos. Torcedores, fãs, funcionários do clube, colegas... É o campeão de cartas no clube. Chega a receber 20 por dia, quase todas de mulheres. Ainda procura responder todas.

Já recebeu cantadas de tudo quanto é tipo. "Uma vez, uma fã me pediu minha cueca no vestiário. Fiquei todo sem graça, fingi que não ouvi. Mas, em geral, procuro perguntar o nome, olhar no rosto, para quebrar aquela distância entre ídolo e fã", diz ele, que garante não ter namorada no momento.

Com os colegas, o comportamento também é humilde. Nos tempos de juniores, costumava levar os que vinham de outros estados para almoçar ou dormir na sua casa. "Talvez por isso nunca tenha sofrido preconceito por pertencer a outra classe social." Fora do campo, gosta de ir ao cinema, churrascarias e de jogar vídeogame. É vaidoso se veste com "uma calça fashion, uma camisa de tricô, um sapato..." , mas não tem vergonha de usar óculos fora de campo; tem dois graus de miopia.

Em 15 meses como profissional, Kaká já conquistou oito dos seus dez objetivos e aumentou consideravelmente sua conta bancária. Nesse período, teve nada menos que quatro aumentos. Saltou de 700 reais de ajuda de custo para 80 mil mensais, na última renovação de contrato com o São Paulo, que agora dura até 2005. "Isso não quer dizer que eu fique até lá. Sei da situação do futebol brasileiro e se o São Paulo precisar me vender depois da Copa estarei preparado." Seria o décimo e derradeiro objetivo. Mas Kaká já avisa: troca este por um outro: ser campeão do mundo no Japão e na Coréia.



Kaká: caçula da seleção se prepara para Copa de 2006


Em toda Copa do Mundo, a seleção brasileira leva um caçula para ganhar experiência com os melhores jogadores do país. Em 1994 foi Ronaldo, aos 17, que nem mesmo entrou em campo. Em 1998, foi a vez de Denílson, com 18. Em 2002, o caçula é Kaká.

Sensação do futebol paulista desde 2001, quando deu ao São Paulo o título do Torneio Rio-São Paulo, o meia é uma das apostas de sucesso da seleção para o próximo Mundial, na Alemanha-2006.

Nos gramados da Coréia do Sul e do Japão, Kaká teve poucas oportunidades. Entrou apenas na partida contra a Costa Rica, última partida na primeira fase, com o time já classificado.

Entrou no lugar de Rivaldo e jogou apenas por 19 minutos e participou bastante do jogo. Segundo o Datafolha, recebeu 9 bolas, deu 7 passes certos e chutou uma vez ao gol.

Kaká, no entanto, poderia ter participado da grande decisão, contra a Alemanha. Nos minutos finais da partida, Scolari chamou o novato para entrar em campo. O meia correu, assinou rapidamente a súmula e ficou à beira do campo esperando a autorização do árbitro para participar da final.

Mas a bola acabou não saindo e Kaká viu o final do jogo à beira do campo, esperando.

A simples presença no grupo, no entanto, deve mudar completamente a vida do jogador. Antes da convocação, Kaká já era assediado por grandes clubes da Europa. De volta da Ásia, esse interesse deve aumentar.